quarta-feira, 25 de junho de 2008

COMUNICAÇÃO ASSISTIVA



O Tecnólogo


No Brasil, o reconhecimento oficial de que os surdos têm uma cultura própria, que envolve uma língua específica, começou a ocorrer só em 2005, quando o governo federal, por lei e decreto, tornou a Língua Brasileira de Sinais (Libras) disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores e licenciatura em Letras e passou a exigir que as escolas comuns e as faculdades tenham tradutores e intérpretes que transformem em sinais as aulas dadas em português falado. A tradução e interpretação da Libras é uma das modalidades profissionais da área de Comunicação Assistiva. O tradutor transforma em sinais as palavras faladas ou lidas, segundo os padrões semânticos e lingüísticos próprios, e as palavras faladas ou lidas em sinais. Outra modalidade na área é a de tradução e interpretação de braile, para cegos. Esse especialista conhece o alfabeto e a datilografia braile e os recursos de informática para deficientes visuais, como sintetizadores de voz.

Mercado de Trabalho
A demanda por esses profissionais cresce à medida que aumenta a conscientização dasociedade. A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), por exemplo, tem matriculados em seus cursos de graduação e pós-graduação deficientes visuais ou cegos e surdos ou deficientes auditivos, que contam com o atendimento de intérpretes e tradutores que os acompanham durante as aulas e em atividades curriculares extraclasse. Os principais empregadores do profissional especialista em braile são editoras, associações de cegos e órgãos governamentais ou organizações não-governamentais voltados para a inclusão social de deficientes visuais.
$ Salário médio inicial: R$ 900 mensais, por uma jornada semanal de 20 horas. Em congressos, a remuneração varia de 15 a 50 reais a hora, dependendo da complexidade do tema e da região do país.


Autor desconhecido.

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