quinta-feira, 21 de agosto de 2008

LIBRAS

Língua de Sinais

Comunicação Oral (leitura labial e percepção auditiva)

* É uma língua de modalidade espaço-visual, com uma estrutura lingüística distinta da língua portuguesa, sendo completa como qualquer língua oral.
* A língua de sinais é a língua natural das pessoas surdas. É adquirida naturalmente a partir do contato com falantes dessa língua.
* Língua de sinais não é universal. Cada país apresenta a sua língua de sinais.
* No Brasil denominamos de Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS.

Fonte:http://www.pucminas.br/nai/dicas_audicao_sinais.php

Alfabeto Manual



Fonte: Dicionário de Libras

O que é o Braille?

O braille é um sistema de escrita utilizado pelos cegos. Ele recebe o nome de seu inventor (Louis Braille), que também era cego, e com 15 anos inventou o sistema.
O braille é composto por 6 pontos em relevo, que formam 63 combinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e matemáticos.

Alfabeto Braille





Pontuação


Números




Escrita
A escrita do braille pode se realizar por várias maneiras: A mais antiga e a mais utilizada é a reglete e o punção.




A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo todos os pontos que formam as letras. Uma curiosidade é que com ela, tem que se escrever da direita para a esquerda para que assim possamos ler da forma normal, da esquerda para a direita.
A segunda maneira são as máquinas de datilografia.




Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o trabalho se torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção.

Com o avanço da informática, já é possível produzir um braille com ótima qualidade em impressoras especiais. Também já é possível imprimir gráficos, o que não era possível nas máquinas de datilografia.


Fonte: http://www.pucminas.br/nai/alfabeto_braille.php

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Visitas

Visitas


No dia 12/08/08 os alunos: Karolina, Hugo, Tairine, Édipo e Marco Túlio fizeram uma visita a PUC/MINAS-Coração Eucarístico para saber mais sobre o curso de Comunicação Assistiva e conhecer sua estrutura.


No dia 13/08/08 os alunos : Paulo, Maíres, Larissa Cristine, e Kelly Elis visitaram o Craei ( Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusiva Rafael Veneroso) para ter um maior contato com as pessoas que dão ênfase ao tema do nosso trabalho.

Os resultados das visitas serão postados aqui no blog posteriormente.

Laboratório de Tecnologias Assistivas

Laboratório de Tecnologias Assistivas

Emerson Quirino da Cruz
Graduado em Física – PUCMINAS
Técnico de laboratório de Tecnologias Assistivas

O Laboratório de Tecnologias Assistivas é pioneiro no país. Representa uma decisão corajosa da PUC MINAS, uma vez que este é um espaço de vanguarda no sistema universitário brasileiro, pois reúne em seu acervo equipamentos que garantem por vias reais e efetivas a inclusão do aluno com Necessidades Educacionais Especiais à vida acadêmica e durante Toto seu percurso, em conformidade com a Lei 7853 de 24/10/1989 e Decreto 3298 de 20/12/1999.
É um espaço destinado ao processo de ensino-aprendizagem e pesquisa da habilitação do homem no cotidiano das Tecnologias Assistivas. Em sua organização teórico-metodológica, fomenta-se pensar, conhecer a construção do pensamento científico acerca dos fenômenos e procedimentos decorrentes das ajudas técnicas que fazem parte da vida das pessoas com limitações físicas ou sensoriais, bem como a compreensão das transformações ocasionadas por tais recursos.
Sendo os recursos tecnológicos instrumentos utilizados como extensões dos sentidos humanos, o Laboratório de Tecnologias Assistivas possui uma instrumentação técnica que possibilita o acesso pleno a informações e conhecimentos nos mais diferentes formatos demandados em fincão das NEE (impresso, digital, áudio-visual, etc.). As Tecnologias Assistivas, nessa área do conhecimento, são um conjunto de softwares e adaptações projetadas especificamente para ajudar pessoas com deficiências na realização de suas atividades cotidianas. Essas tecnologias podem estimular as pessoas com limitações físicas ou sensoriais a se tornarem construtoras de novos conhecimentos deixando de ser meras receptoras de informações.
O Laboratório atende ao Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva LIIBRAS E BRAILLE e ao Núcleo de Apoio a Inclusão (NAI). O Curso de Comunicação Assistiva utiliza o Laboratório como espaço para capacitação e formação de seus discentes, inserindo os mesmos no mundo das Tecnologias para dar suporte e apoio aos alunos da PUCMINAS com Necessidades Educativas Especiais de forma a garantir plenamente seu desenvolvimento e aprendizagem.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Deficientes, feios e pobres
Jessé Souza

Esse mundinho de criar frase politicamente correta para os excluídos ou injustiçados é mais que hipocrisia. É idiotizante. Querem transformar negros em afro-descendentes. Índios em nativos. Deficientes físicos em portadores de necessidades especiais.
Tudo isto não passa de uma forma que os politicamente corretos acharam para tentar esconder que – mesmo com o pomposo nome de portadores de necessidades especiais – os deficientes físicos continuam sem acesso, sem respeito e sem poder exercer plenamente sua cidadania.
Tenho um irmão cadeirante (que anda, de cadeira de rodas, um paraplégico T-4) – aviso logo, antes que digam que estou comentando algo que eu não entendo. E não é uma terminologia pomposa que vai dignificar ou mudar a situação de exclusão que vive , mesmo rodeado de pessoas que o apóiam e o ajudam a ultrapassar obstáculos tanto físicos quanto psíquicos.
Os prédios não dão acessibilidade, os taxistas fazem cara feia e não param, o ônibus na estão adaptados e as pessoas, em vez de tratarem o deficiente físico como um cidadão, acabam os classificando como coitadinhos ou os rodeando de uma pena irritante.
Entre eles mesmos, os cadeirantes se divertem os colocando apelidos e chamando sem arrodeios ou hipocrisia por suas deficiências. E nós, tendo um em nossa família aprendemos que essa história de palavras politicamente corretas não passam de uma cortina para esconder as graves falhas da sociedade com quem é diferente, feio, aleijado, pobre, de cor...
Não importa se chamamos de puta, garota de programa, mulher da vida ou qualquer terminologia politicamente correta. O que importa é se este politicamente correto é só da boca pra fora ou estamos carregados de preconceito ou exclusão.
Não interessa se o cadeirante é paraplégico, aleijado, deficiente ou portador de necessidades especiais. Importa é o engenheiro construir rampas, o taxista parar e dobrar sua cadeira no porta-malas, o prédio ter banheiros adaptados e os meios-fios adaptados.
Jamais iremos construir um mundo sem exclusão achando que buscando palavras politicamente corretas estamos adicionando uma varinha de condão para incluir e dar acessibilidade aos deficientes ou mudando a mentalidade de quem discrimina e exclui.
Só vamos mudar a realidade de quem está em desvantagem em relação aos que se acham normais permitindo que os portadores ou deficientes de toda espécie exerçam sozinhos seu direito de ir e vir, situam-se cidadãos plenos e possam viver sem ser tratados como coitadinhos, que precisam de pena e dó para que as leis sejam respeitadas.

SOUZA, Jessé. “Deficientes, feios e pobres”, Folha da Boa Vista, 19 de novembro de 2007.