segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fim da Feira

FECICO 2008

Na última sexta feira, 5/09, foi o último dia da Feira de Ciências e Conhecimento da EENSC, que contou com apresentações, palestras, exposições realizadas pelos alunos e até shows na abertura da feira 03/09 e no segundo dia 04/9.

Nossa turma com o slogan “Comunicação Assistiva você está pronto para a inclusão?” apresentou no segundo dia da feira em quatro grupos divididos em apresentação, conceito, mostra de materiais e oficina. Com o prazo estipulado cada grupo pode apresentar duas vezes em um período de 15 min. cada.

Com o fim da feira nós do 3ºG parabenizamos e agradecemos os integrantes de nossa sala, de todas as outras turmas da escola, professores, organizadores e visitantes pelo empenho, participação, auxílio e presença na feira de nossa escola deste ano.

Esperamos que o nosso tema tenha chamado a atenção de todos para a conscientização da importância da inclusão de pessoas deficientes e portadoras de necessidades especiais em nossa sociedade. E que isto venha a contribuir em nossas vidas.

Obrigado, 3ºG.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Primeiro dia da FECICO!

Hoje, 03 de setembro de 2008, foi a abertura da Feira de Ciências e Conhecimento (FECICO) da escola estadual Nossa Senhora do Carmo, que contou com apresentações musicais dos alunos, mostra de curtas e uma apresentação do grupo de dança de pessoas surdas da escola Nova Canaã, conseguido por meio do empenho de alunas de nossa turma.
E amanhã dia 04 de setembro haverá a apresentação de nosso tema na feira, não percam! Comunicação Assistiva - "Você está pronto para a inclusão?"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Programas Especiais

São programas desenvolvidos especialmente para atender às especificidades de determinadas deficiências. Os mais conhecidos são os programas de ampliação, leitura de tela e produção de pranchas de comunicação ou temáticas.

Jaws - Leitor de tela, os textos escritos na tela do computador são convertidos para textos “falados”, sendo mais uma opção de saída para pessoas com deficiência visual.
(http://galaxy.uci.agh.edu.pl/~da/tyflo/
JAWS%20for%20Windows.jpg)


Open Book – O Open Book é um programa que escaneia textos e os converte em áudio para que o cego possa ouvir.
(http://www.trcc.commnet.edu/Ed_Resources/TASC/images/
logo_openbookSoftware.jpg)

Boardmaker – “fazedor de prancha” – É um banco de dados gráfico contendo os mais de 3.500 Símbolos de Comunicação Pictórica – PCS e encontra-se totalmente em Português Brasileiro. Confecciona pranchas com qualidade profissional em minutos.Também é possível:
• Trabalhar as imagens em qualquer tamanho e espaçamento;
• Imprimir pranchas em cores ou preto-e-branco
• Armazenar,nomear, organizar, redimensionar aplicar imagens escaneadas de sua preferência
• Criar folhas de tema ou trabalho, lista de instruções pictórica, livros de leitura, jornais e pôsteres. Podem ser feitos no Boardmaker ou através da colagem eletrônica dos símbolos em seu programa de editoração.
• Acompanha várias grades prontas de calendários e agendas para você confeccionar materiais rapidamente.(Apostila CRAEI)

(Progama Boardmaker)

(Exemplo de uma lâmina de prancha de comunicação)

(http://www.comunicacaoalternativa.com.br/adcaa/distrib/
dicasenovidades.asp)

Materiais adaptados

Prancha de comunicação eletrônica – aparelho que possui símbolos que representam ações que ao ser clicado, produz a mensagem desejada.




Switch mouse – trata-se de um conjunto de chaves ou botões que substitui o mouse. Além dos botões de um mouse convencional, há outros botões para controlar a direção do cursor na tela.


intervox.nce.ufrj.br/microfenix/adap.htm

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

LIBRAS

Língua de Sinais

Comunicação Oral (leitura labial e percepção auditiva)

* É uma língua de modalidade espaço-visual, com uma estrutura lingüística distinta da língua portuguesa, sendo completa como qualquer língua oral.
* A língua de sinais é a língua natural das pessoas surdas. É adquirida naturalmente a partir do contato com falantes dessa língua.
* Língua de sinais não é universal. Cada país apresenta a sua língua de sinais.
* No Brasil denominamos de Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS.

Fonte:http://www.pucminas.br/nai/dicas_audicao_sinais.php

Alfabeto Manual



Fonte: Dicionário de Libras

O que é o Braille?

O braille é um sistema de escrita utilizado pelos cegos. Ele recebe o nome de seu inventor (Louis Braille), que também era cego, e com 15 anos inventou o sistema.
O braille é composto por 6 pontos em relevo, que formam 63 combinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e matemáticos.

Alfabeto Braille





Pontuação


Números




Escrita
A escrita do braille pode se realizar por várias maneiras: A mais antiga e a mais utilizada é a reglete e o punção.




A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo todos os pontos que formam as letras. Uma curiosidade é que com ela, tem que se escrever da direita para a esquerda para que assim possamos ler da forma normal, da esquerda para a direita.
A segunda maneira são as máquinas de datilografia.




Existem muitos modelos de máquinas de datilografia. Com elas o trabalho se torna muito mais rápido que na reglete, pois a pessoa não precisa fazer ponto a ponto com o punção.

Com o avanço da informática, já é possível produzir um braille com ótima qualidade em impressoras especiais. Também já é possível imprimir gráficos, o que não era possível nas máquinas de datilografia.


Fonte: http://www.pucminas.br/nai/alfabeto_braille.php

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Visitas

Visitas


No dia 12/08/08 os alunos: Karolina, Hugo, Tairine, Édipo e Marco Túlio fizeram uma visita a PUC/MINAS-Coração Eucarístico para saber mais sobre o curso de Comunicação Assistiva e conhecer sua estrutura.


No dia 13/08/08 os alunos : Paulo, Maíres, Larissa Cristine, e Kelly Elis visitaram o Craei ( Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusiva Rafael Veneroso) para ter um maior contato com as pessoas que dão ênfase ao tema do nosso trabalho.

Os resultados das visitas serão postados aqui no blog posteriormente.

Laboratório de Tecnologias Assistivas

Laboratório de Tecnologias Assistivas

Emerson Quirino da Cruz
Graduado em Física – PUCMINAS
Técnico de laboratório de Tecnologias Assistivas

O Laboratório de Tecnologias Assistivas é pioneiro no país. Representa uma decisão corajosa da PUC MINAS, uma vez que este é um espaço de vanguarda no sistema universitário brasileiro, pois reúne em seu acervo equipamentos que garantem por vias reais e efetivas a inclusão do aluno com Necessidades Educacionais Especiais à vida acadêmica e durante Toto seu percurso, em conformidade com a Lei 7853 de 24/10/1989 e Decreto 3298 de 20/12/1999.
É um espaço destinado ao processo de ensino-aprendizagem e pesquisa da habilitação do homem no cotidiano das Tecnologias Assistivas. Em sua organização teórico-metodológica, fomenta-se pensar, conhecer a construção do pensamento científico acerca dos fenômenos e procedimentos decorrentes das ajudas técnicas que fazem parte da vida das pessoas com limitações físicas ou sensoriais, bem como a compreensão das transformações ocasionadas por tais recursos.
Sendo os recursos tecnológicos instrumentos utilizados como extensões dos sentidos humanos, o Laboratório de Tecnologias Assistivas possui uma instrumentação técnica que possibilita o acesso pleno a informações e conhecimentos nos mais diferentes formatos demandados em fincão das NEE (impresso, digital, áudio-visual, etc.). As Tecnologias Assistivas, nessa área do conhecimento, são um conjunto de softwares e adaptações projetadas especificamente para ajudar pessoas com deficiências na realização de suas atividades cotidianas. Essas tecnologias podem estimular as pessoas com limitações físicas ou sensoriais a se tornarem construtoras de novos conhecimentos deixando de ser meras receptoras de informações.
O Laboratório atende ao Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva LIIBRAS E BRAILLE e ao Núcleo de Apoio a Inclusão (NAI). O Curso de Comunicação Assistiva utiliza o Laboratório como espaço para capacitação e formação de seus discentes, inserindo os mesmos no mundo das Tecnologias para dar suporte e apoio aos alunos da PUCMINAS com Necessidades Educativas Especiais de forma a garantir plenamente seu desenvolvimento e aprendizagem.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Deficientes, feios e pobres
Jessé Souza

Esse mundinho de criar frase politicamente correta para os excluídos ou injustiçados é mais que hipocrisia. É idiotizante. Querem transformar negros em afro-descendentes. Índios em nativos. Deficientes físicos em portadores de necessidades especiais.
Tudo isto não passa de uma forma que os politicamente corretos acharam para tentar esconder que – mesmo com o pomposo nome de portadores de necessidades especiais – os deficientes físicos continuam sem acesso, sem respeito e sem poder exercer plenamente sua cidadania.
Tenho um irmão cadeirante (que anda, de cadeira de rodas, um paraplégico T-4) – aviso logo, antes que digam que estou comentando algo que eu não entendo. E não é uma terminologia pomposa que vai dignificar ou mudar a situação de exclusão que vive , mesmo rodeado de pessoas que o apóiam e o ajudam a ultrapassar obstáculos tanto físicos quanto psíquicos.
Os prédios não dão acessibilidade, os taxistas fazem cara feia e não param, o ônibus na estão adaptados e as pessoas, em vez de tratarem o deficiente físico como um cidadão, acabam os classificando como coitadinhos ou os rodeando de uma pena irritante.
Entre eles mesmos, os cadeirantes se divertem os colocando apelidos e chamando sem arrodeios ou hipocrisia por suas deficiências. E nós, tendo um em nossa família aprendemos que essa história de palavras politicamente corretas não passam de uma cortina para esconder as graves falhas da sociedade com quem é diferente, feio, aleijado, pobre, de cor...
Não importa se chamamos de puta, garota de programa, mulher da vida ou qualquer terminologia politicamente correta. O que importa é se este politicamente correto é só da boca pra fora ou estamos carregados de preconceito ou exclusão.
Não interessa se o cadeirante é paraplégico, aleijado, deficiente ou portador de necessidades especiais. Importa é o engenheiro construir rampas, o taxista parar e dobrar sua cadeira no porta-malas, o prédio ter banheiros adaptados e os meios-fios adaptados.
Jamais iremos construir um mundo sem exclusão achando que buscando palavras politicamente corretas estamos adicionando uma varinha de condão para incluir e dar acessibilidade aos deficientes ou mudando a mentalidade de quem discrimina e exclui.
Só vamos mudar a realidade de quem está em desvantagem em relação aos que se acham normais permitindo que os portadores ou deficientes de toda espécie exerçam sozinhos seu direito de ir e vir, situam-se cidadãos plenos e possam viver sem ser tratados como coitadinhos, que precisam de pena e dó para que as leis sejam respeitadas.

SOUZA, Jessé. “Deficientes, feios e pobres”, Folha da Boa Vista, 19 de novembro de 2007.

domingo, 29 de junho de 2008

Comunicação Assistiva: Você está preparado para a inclusão?



APRESENTAÇÃO DO TRABALHO


1-Justificativa

A importância e escolha desse tema devem-se ao fato da interação da comunidade escolar e a necessidade de profissionais desse setor na região. O curso é uma graduação tecnológica recente que viabiliza a atuação do aluno no mercado de trabalho, em atividades especificas. Atualmente, a inclusão de deficientes na sociedade está tendo grande repercussão causando mudança nos parâmetros sociais. Por isso, a divulgação desse curso torna-se um incentivo para que as pessoas percebam a importância do tecnólogo em comunicação assistiva e, acima de tudo, o verdadeiro significado da inclusão dos deficientes auditivos e visuais na nossa sociedade.



2- Objetivo:

Apresentar o curso que é desconhecido pela maioria das pessoas da nossa comunidade e proporcionar uma interação com os deficientes auditivos e visuais através de pesquisas que conduzam ao conhecimento sobre Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Expor os diversos setores da sociedade que necessitam de profissionais qualificados em Comunicação Assistiva e mostrar como o mercado de trabalho é bastante amplo e escasso de profissionais dessa área. E, ainda, conscientizar as pessoas, professores, alunos e visitantes da FECICO a refletirem se estamos começando a incluir com uma visão empreendedora ou se somente fingimos que aceitamos esta inclusão sem ao menos fazermos parte dela.


3- Metodologia

Para a elaboração deste projeto assistimos a uma palestra na PUC/MINAS - Betim, sobre O “Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência” (Apresentação de: João Ribas, responsável pelo programa SERASA de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência de São Paulo). E outra na Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo sobre o curso “Comunicação Assistiva” proferida pelo aluno e intérprete de Libras e Braile da PUC/MINAS – Coração Eucarístico, Fernando Guedes.
Realizaremos pesquisa de campo na APAE de Betim, no Instituto Ester Assumpção e APAE de Pará de Minas para conhecer e, se possível, trazer o coral “Mãos que Falam” para uma apresentação em nossa escola. Faremos entrevistas com pessoas que apresentam deficiência visual e/ou auditiva, alunos da Escola Municipal Clóvis Salgado e Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo, entre outras.
Utilizaremos, ainda, como fonte de pesquisa livros, revistas, jornais e internet.



4-Bibliografia


PAULINA, Iracy. “Deficiência: visual: um mundo pelo toque”, Nova Escola (Edição Especial) Nº11, 2007, p.19-23.

CAVALCANTE, Meire. “Deficiência: auditiva: Além do silêncio”, Nova Escola (Edição Especial), Nº 11, 2007, p.39-41.

Cursos de Graduação Puc Minas,Puc Minas, 2º semestre 2008.

Jornal Estado de Minas,quinta feira, 19 de Junho de 2008.

Sites:


href="http://www.brasilescola.com/educacaofisica/futebol-para-cegos.htm">
href="http://br.youtube.com/watch?v=mdX2nFFeO28&feature=related">
href="http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/profissoes_271574.shtml">
href="http://www.pucminas.br/graduacao/index1.php?tipo_form=info&codigo=159&pag=1415">

quinta-feira, 26 de junho de 2008

(Fotos: retiradas da revista Puc Minas 2º semestre 2008)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Futebol Para Cegos






O futebol para cegos é uma adaptação do futsal, utilizando quatro jogadores de linha cegos e um goleiro (único que enxerga entre os jogadores). Dentre os jogadores pode haver alguns com nenhum tipo de visão, e outros com alguma visão (enxergar vultos), para que não haja injustiça todos os jogadores de linha usam gases e vendas, não podendo assim ver nada. Tudo o que os atletas de linha têm para se orientar na quadra é a audição.
Quando a bola está em jogo, os jogadores são obrigados a avisar que vão disputar a bola para diminuir a possibilidade de trombadas entre eles. “Eles têm de gritar ‘vou’ ‘fui’ ou ‘eu’, para evitar batidas fortes e faltas técnicas”. Há lances polêmicos e reclamações do árbitro como em qualquer jogo de futebol.
Cabe ao árbitro avaliar se houve a intenção quando um jogador derruba o adversário (causando a falta), quando a bola bate na mão é semelhante, o árbitro avaliar se o atleta levou vantagem ou não, são essas as maiores reclamações sobre os árbitros.

Detalhes técnicos do jogo:

• A torcida deve permanecer em silêncio total para não confundir os jogadores (assim podem ouvir onde se encontra a bola, pelo barulho do guizo).

• As equipes contam com um chamador, que fica atrás do gol adversário para orientar os jogadores no ataque. No meio de quadra a orientação é feita pelo técnico. (O chamador tem uma área delimitada para trabalhar).

• Existem duas áreas: a maior tem as medidas normais do futsal e a menor, com 2 metros para frente do gol e 1 metro para cada lado das traves, delimita a área de atuação do goleiro. Se ele tocar na bola fora dessa área, o time é punido com tiro livre direto (pênalti).

• As laterais da quadra têm muretas (bandas) de 1,20 metros para delimitar o espaço de jogo. Dessa forma só há cobrança de lateral quando o chute passa por cima da mureta (banda).

• O goleiro não tem deficiência visual e orientar os atletas na defesa.

• Os jogadores de linha atuam de olhos vendados para não favorecer os que têm algum grau de visão.

• A bola possui um guizo que produz som para orientar os atletas.



PERCÍLIA, Eliene. Futebol para cegos
Disponível em:
http://www.brasilescola.com/educacaofisica/futebol-para-cegos.htm




vídeo de uma partida de futebol para cegos:




retirado de: http://br.youtube.com/watch?v=mdX2nFFeO28&feature=related

COMUNICAÇÃO ASSISTIVA



O Tecnólogo


No Brasil, o reconhecimento oficial de que os surdos têm uma cultura própria, que envolve uma língua específica, começou a ocorrer só em 2005, quando o governo federal, por lei e decreto, tornou a Língua Brasileira de Sinais (Libras) disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores e licenciatura em Letras e passou a exigir que as escolas comuns e as faculdades tenham tradutores e intérpretes que transformem em sinais as aulas dadas em português falado. A tradução e interpretação da Libras é uma das modalidades profissionais da área de Comunicação Assistiva. O tradutor transforma em sinais as palavras faladas ou lidas, segundo os padrões semânticos e lingüísticos próprios, e as palavras faladas ou lidas em sinais. Outra modalidade na área é a de tradução e interpretação de braile, para cegos. Esse especialista conhece o alfabeto e a datilografia braile e os recursos de informática para deficientes visuais, como sintetizadores de voz.

Mercado de Trabalho
A demanda por esses profissionais cresce à medida que aumenta a conscientização dasociedade. A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), por exemplo, tem matriculados em seus cursos de graduação e pós-graduação deficientes visuais ou cegos e surdos ou deficientes auditivos, que contam com o atendimento de intérpretes e tradutores que os acompanham durante as aulas e em atividades curriculares extraclasse. Os principais empregadores do profissional especialista em braile são editoras, associações de cegos e órgãos governamentais ou organizações não-governamentais voltados para a inclusão social de deficientes visuais.
$ Salário médio inicial: R$ 900 mensais, por uma jornada semanal de 20 horas. Em congressos, a remuneração varia de 15 a 50 reais a hora, dependendo da complexidade do tema e da região do país.


Autor desconhecido.

PUC/MG lança Curso Superior de Comunicação Assistiva (Libras e BRAILLE)



A PUC/MINAS "Unidade Coração Eucarístico" ofecere o curso de Comunicãção Assistiva desde o 2º semestre de 2006.

Esse curso, Comunicação Assistiva, tem como objetivo formar profissionais aptos a atuarem na tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e da grafia BRAILLE para a Língua Portuguesa e da Língua Portuguesa para a LIBRAS e o BRAILLE , exercendo suas atividades em diversos setores da sociedade comprometidos com a inclusão social de pessoas cegas e surdas: escolas, instituições públicas e privadas, empresas, redes de televisão, agências de comunicação, congressos e outros campos nos quais há presença de pessoas surdas e cegas. Poderá desenvolver pesquisas que conduzam ao avanço do conhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais e o Sistema BRAILLE.

O curso é do tipo graduação tecnológica e tem uma duração de 5 semestres onde estão previstas a entregas de certificados intermediários emitidos durante o Curso, de forma a viabilizar a atuação do aluno no mercado de trabalho, em atividades específicas. É desenvolvido em três níveis de complexidade, correspondentes a três módulos, cada um deles definido por funções que o egresso poderá desempenhar e para as quais poderá desenvolver competências específicas.

No Curso, o aluno estudará conteúdos que darão base conceitual ao exercício da profissão de Tecnólogo em Comunicação Assistiva: nos campos da Filosofia e da Cultura Religiosa, o estudo da ética, de valores sociais e humanitários; nos campos da Língua Portuguesa e da Lingüística, leitura e produção de textos, e estudo da Língua Portuguesa; no campo da Metodologia de Pesquisa, há a oportunidades de desenvolver projetos de investigação sobre a educação das pessoas cegas e surdas. Na formação profissionalizante, incluem-se conteúdos específicos, tendo como eixo integrador o domínio da LIBRAS e do BRAILLE quando for o caso: Identidade e Cultura da Comunidade Surda, Linguagem Corporal, Fundamentos Lingüísticos da LIBRAS, Fundamentos da Educação das Pessoas Surdas, Técnicas de Oratória, fundamentos do Sistema BRAILLE, Leitura, Escrita e Cálculo no sistema BRAILLE, Produção, adaptação e transcrição de materiais em BRAILLE, softwares sonoros, além das atividades de Práticas de LIBRAS e BRAILLE, que ocorrerão durante todos os semestres do Curso.
José Ednilson Júnior em 27/10/2006

Comunicação Assistiva: Libras e Braille




Objetivos do Curso

Quatro são os objetivos básicos do curso: (a) formar tradutores-intérpretes de Libras/Língua Portuguesa e Brallistas; (b) preparar estes profissionais para o trabalho em ambientes escolares, escolares especializados, instituições públicas e atendimento ao público; (c) com a formação destes profissionais, contribuir para as práticas de inclusão e exercício da cidadania por pessoas cegas e por pessoas surdas; e (d) desenvolver pesquisa nestas áreas. Para atingir estes objetivos, apresenta-se a seguinte distribuição de práticas acadêmicas. Ressalta-se, todavia, que o elenco de disciplinas não atua de forma isolada. Ou seja, matérias relativas ao Estágio, por exemplo, agem na formação do intérprete de Libras e Braillista, assim como das discussões relativamente à atuação do profissional com agente de inclusão.
Autor Desconhecido.
Fonte:

terça-feira, 24 de junho de 2008

Cegos e surdos vão ao cinema



Um grupo de cegos e surdos foi, na manhã de ontem, ao Espaço Usiminas Belas Artes de Cinema para assistir à estréia do filme O signo da cidade. Eles puderam apreciar a sessão graças à técnica de áudiodescrição e à legenda especial feita por quatro alunos de especialização em tradução da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi uma oportunidade rara para a estudante de direito e deficiente visual Juliana Ribeiro, de 26 anos. Ela e outros colegas destacaram a dificuldade de ter acesso a filmes, peças e livros devido à quase inexistência de obras adaptadas. “Adoro cultura e tenho muita vontade de conhecer mais, mas para a gente tudo é muito restrito “, diz.

Diante das dificuldades, quatro colegas formados em letras fizeram a adaptação com recursos próprios. Foram feitas legendas para o filme com o nome de quem está falando sempre antes do texto. Informações sobre sons, como buzina e música, são descritas na tela. Para atender os cegos, eles fizeram da legenda uma audiodescrição, segundo explica Cíntia Araújo Ramos, integrante do grupo: “Tudo que ocorre é narrado, complementando as falas dos personagens.”
Segundo o grupo, essa é a segunda experiência do tipo no país. A coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico aos Deficientes Visuais da prefeitura da capital, Elisabet Dias de Sá, comemorou a iniciativa. “Não há quase nada de cultura voltado para nós”, diz ela, que tem deficiência visual. O pequeno Luan Divino Cândido, de 8 anos, enfrenta a mesma dificuldade em Pará de Minas, onde mora. Devido à deficiência auditiva, ele só foi ao cinema uma vez. Luan e mais 19 jovens surdos formam o coral “Mãos que falam”, que se apresentou no final da sessão de cinema.

Os idealizadores do projeto buscam nova autorização para gravar cópias em DVD, segundo Rodrigo Campos. As outras duas universitárias, Leise Abreu e Renise Santos, também pretendem disseminar a proposta, mesmo sem patrocínio. Mais informações pelo e-mail odrigocamposalves@hotmail.com.
Estado de Minas, 19 de Junho de 2008.