domingo, 29 de junho de 2008

Comunicação Assistiva: Você está preparado para a inclusão?



APRESENTAÇÃO DO TRABALHO


1-Justificativa

A importância e escolha desse tema devem-se ao fato da interação da comunidade escolar e a necessidade de profissionais desse setor na região. O curso é uma graduação tecnológica recente que viabiliza a atuação do aluno no mercado de trabalho, em atividades especificas. Atualmente, a inclusão de deficientes na sociedade está tendo grande repercussão causando mudança nos parâmetros sociais. Por isso, a divulgação desse curso torna-se um incentivo para que as pessoas percebam a importância do tecnólogo em comunicação assistiva e, acima de tudo, o verdadeiro significado da inclusão dos deficientes auditivos e visuais na nossa sociedade.



2- Objetivo:

Apresentar o curso que é desconhecido pela maioria das pessoas da nossa comunidade e proporcionar uma interação com os deficientes auditivos e visuais através de pesquisas que conduzam ao conhecimento sobre Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Expor os diversos setores da sociedade que necessitam de profissionais qualificados em Comunicação Assistiva e mostrar como o mercado de trabalho é bastante amplo e escasso de profissionais dessa área. E, ainda, conscientizar as pessoas, professores, alunos e visitantes da FECICO a refletirem se estamos começando a incluir com uma visão empreendedora ou se somente fingimos que aceitamos esta inclusão sem ao menos fazermos parte dela.


3- Metodologia

Para a elaboração deste projeto assistimos a uma palestra na PUC/MINAS - Betim, sobre O “Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência” (Apresentação de: João Ribas, responsável pelo programa SERASA de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência de São Paulo). E outra na Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo sobre o curso “Comunicação Assistiva” proferida pelo aluno e intérprete de Libras e Braile da PUC/MINAS – Coração Eucarístico, Fernando Guedes.
Realizaremos pesquisa de campo na APAE de Betim, no Instituto Ester Assumpção e APAE de Pará de Minas para conhecer e, se possível, trazer o coral “Mãos que Falam” para uma apresentação em nossa escola. Faremos entrevistas com pessoas que apresentam deficiência visual e/ou auditiva, alunos da Escola Municipal Clóvis Salgado e Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo, entre outras.
Utilizaremos, ainda, como fonte de pesquisa livros, revistas, jornais e internet.



4-Bibliografia


PAULINA, Iracy. “Deficiência: visual: um mundo pelo toque”, Nova Escola (Edição Especial) Nº11, 2007, p.19-23.

CAVALCANTE, Meire. “Deficiência: auditiva: Além do silêncio”, Nova Escola (Edição Especial), Nº 11, 2007, p.39-41.

Cursos de Graduação Puc Minas,Puc Minas, 2º semestre 2008.

Jornal Estado de Minas,quinta feira, 19 de Junho de 2008.

Sites:


href="http://www.brasilescola.com/educacaofisica/futebol-para-cegos.htm">
href="http://br.youtube.com/watch?v=mdX2nFFeO28&feature=related">
href="http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/profissoes_271574.shtml">
href="http://www.pucminas.br/graduacao/index1.php?tipo_form=info&codigo=159&pag=1415">

quinta-feira, 26 de junho de 2008

(Fotos: retiradas da revista Puc Minas 2º semestre 2008)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Futebol Para Cegos






O futebol para cegos é uma adaptação do futsal, utilizando quatro jogadores de linha cegos e um goleiro (único que enxerga entre os jogadores). Dentre os jogadores pode haver alguns com nenhum tipo de visão, e outros com alguma visão (enxergar vultos), para que não haja injustiça todos os jogadores de linha usam gases e vendas, não podendo assim ver nada. Tudo o que os atletas de linha têm para se orientar na quadra é a audição.
Quando a bola está em jogo, os jogadores são obrigados a avisar que vão disputar a bola para diminuir a possibilidade de trombadas entre eles. “Eles têm de gritar ‘vou’ ‘fui’ ou ‘eu’, para evitar batidas fortes e faltas técnicas”. Há lances polêmicos e reclamações do árbitro como em qualquer jogo de futebol.
Cabe ao árbitro avaliar se houve a intenção quando um jogador derruba o adversário (causando a falta), quando a bola bate na mão é semelhante, o árbitro avaliar se o atleta levou vantagem ou não, são essas as maiores reclamações sobre os árbitros.

Detalhes técnicos do jogo:

• A torcida deve permanecer em silêncio total para não confundir os jogadores (assim podem ouvir onde se encontra a bola, pelo barulho do guizo).

• As equipes contam com um chamador, que fica atrás do gol adversário para orientar os jogadores no ataque. No meio de quadra a orientação é feita pelo técnico. (O chamador tem uma área delimitada para trabalhar).

• Existem duas áreas: a maior tem as medidas normais do futsal e a menor, com 2 metros para frente do gol e 1 metro para cada lado das traves, delimita a área de atuação do goleiro. Se ele tocar na bola fora dessa área, o time é punido com tiro livre direto (pênalti).

• As laterais da quadra têm muretas (bandas) de 1,20 metros para delimitar o espaço de jogo. Dessa forma só há cobrança de lateral quando o chute passa por cima da mureta (banda).

• O goleiro não tem deficiência visual e orientar os atletas na defesa.

• Os jogadores de linha atuam de olhos vendados para não favorecer os que têm algum grau de visão.

• A bola possui um guizo que produz som para orientar os atletas.



PERCÍLIA, Eliene. Futebol para cegos
Disponível em:
http://www.brasilescola.com/educacaofisica/futebol-para-cegos.htm




vídeo de uma partida de futebol para cegos:




retirado de: http://br.youtube.com/watch?v=mdX2nFFeO28&feature=related

COMUNICAÇÃO ASSISTIVA



O Tecnólogo


No Brasil, o reconhecimento oficial de que os surdos têm uma cultura própria, que envolve uma língua específica, começou a ocorrer só em 2005, quando o governo federal, por lei e decreto, tornou a Língua Brasileira de Sinais (Libras) disciplina obrigatória nos cursos de formação de professores e licenciatura em Letras e passou a exigir que as escolas comuns e as faculdades tenham tradutores e intérpretes que transformem em sinais as aulas dadas em português falado. A tradução e interpretação da Libras é uma das modalidades profissionais da área de Comunicação Assistiva. O tradutor transforma em sinais as palavras faladas ou lidas, segundo os padrões semânticos e lingüísticos próprios, e as palavras faladas ou lidas em sinais. Outra modalidade na área é a de tradução e interpretação de braile, para cegos. Esse especialista conhece o alfabeto e a datilografia braile e os recursos de informática para deficientes visuais, como sintetizadores de voz.

Mercado de Trabalho
A demanda por esses profissionais cresce à medida que aumenta a conscientização dasociedade. A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), por exemplo, tem matriculados em seus cursos de graduação e pós-graduação deficientes visuais ou cegos e surdos ou deficientes auditivos, que contam com o atendimento de intérpretes e tradutores que os acompanham durante as aulas e em atividades curriculares extraclasse. Os principais empregadores do profissional especialista em braile são editoras, associações de cegos e órgãos governamentais ou organizações não-governamentais voltados para a inclusão social de deficientes visuais.
$ Salário médio inicial: R$ 900 mensais, por uma jornada semanal de 20 horas. Em congressos, a remuneração varia de 15 a 50 reais a hora, dependendo da complexidade do tema e da região do país.


Autor desconhecido.

PUC/MG lança Curso Superior de Comunicação Assistiva (Libras e BRAILLE)



A PUC/MINAS "Unidade Coração Eucarístico" ofecere o curso de Comunicãção Assistiva desde o 2º semestre de 2006.

Esse curso, Comunicação Assistiva, tem como objetivo formar profissionais aptos a atuarem na tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e da grafia BRAILLE para a Língua Portuguesa e da Língua Portuguesa para a LIBRAS e o BRAILLE , exercendo suas atividades em diversos setores da sociedade comprometidos com a inclusão social de pessoas cegas e surdas: escolas, instituições públicas e privadas, empresas, redes de televisão, agências de comunicação, congressos e outros campos nos quais há presença de pessoas surdas e cegas. Poderá desenvolver pesquisas que conduzam ao avanço do conhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais e o Sistema BRAILLE.

O curso é do tipo graduação tecnológica e tem uma duração de 5 semestres onde estão previstas a entregas de certificados intermediários emitidos durante o Curso, de forma a viabilizar a atuação do aluno no mercado de trabalho, em atividades específicas. É desenvolvido em três níveis de complexidade, correspondentes a três módulos, cada um deles definido por funções que o egresso poderá desempenhar e para as quais poderá desenvolver competências específicas.

No Curso, o aluno estudará conteúdos que darão base conceitual ao exercício da profissão de Tecnólogo em Comunicação Assistiva: nos campos da Filosofia e da Cultura Religiosa, o estudo da ética, de valores sociais e humanitários; nos campos da Língua Portuguesa e da Lingüística, leitura e produção de textos, e estudo da Língua Portuguesa; no campo da Metodologia de Pesquisa, há a oportunidades de desenvolver projetos de investigação sobre a educação das pessoas cegas e surdas. Na formação profissionalizante, incluem-se conteúdos específicos, tendo como eixo integrador o domínio da LIBRAS e do BRAILLE quando for o caso: Identidade e Cultura da Comunidade Surda, Linguagem Corporal, Fundamentos Lingüísticos da LIBRAS, Fundamentos da Educação das Pessoas Surdas, Técnicas de Oratória, fundamentos do Sistema BRAILLE, Leitura, Escrita e Cálculo no sistema BRAILLE, Produção, adaptação e transcrição de materiais em BRAILLE, softwares sonoros, além das atividades de Práticas de LIBRAS e BRAILLE, que ocorrerão durante todos os semestres do Curso.
José Ednilson Júnior em 27/10/2006

Comunicação Assistiva: Libras e Braille




Objetivos do Curso

Quatro são os objetivos básicos do curso: (a) formar tradutores-intérpretes de Libras/Língua Portuguesa e Brallistas; (b) preparar estes profissionais para o trabalho em ambientes escolares, escolares especializados, instituições públicas e atendimento ao público; (c) com a formação destes profissionais, contribuir para as práticas de inclusão e exercício da cidadania por pessoas cegas e por pessoas surdas; e (d) desenvolver pesquisa nestas áreas. Para atingir estes objetivos, apresenta-se a seguinte distribuição de práticas acadêmicas. Ressalta-se, todavia, que o elenco de disciplinas não atua de forma isolada. Ou seja, matérias relativas ao Estágio, por exemplo, agem na formação do intérprete de Libras e Braillista, assim como das discussões relativamente à atuação do profissional com agente de inclusão.
Autor Desconhecido.
Fonte:

terça-feira, 24 de junho de 2008

Cegos e surdos vão ao cinema



Um grupo de cegos e surdos foi, na manhã de ontem, ao Espaço Usiminas Belas Artes de Cinema para assistir à estréia do filme O signo da cidade. Eles puderam apreciar a sessão graças à técnica de áudiodescrição e à legenda especial feita por quatro alunos de especialização em tradução da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi uma oportunidade rara para a estudante de direito e deficiente visual Juliana Ribeiro, de 26 anos. Ela e outros colegas destacaram a dificuldade de ter acesso a filmes, peças e livros devido à quase inexistência de obras adaptadas. “Adoro cultura e tenho muita vontade de conhecer mais, mas para a gente tudo é muito restrito “, diz.

Diante das dificuldades, quatro colegas formados em letras fizeram a adaptação com recursos próprios. Foram feitas legendas para o filme com o nome de quem está falando sempre antes do texto. Informações sobre sons, como buzina e música, são descritas na tela. Para atender os cegos, eles fizeram da legenda uma audiodescrição, segundo explica Cíntia Araújo Ramos, integrante do grupo: “Tudo que ocorre é narrado, complementando as falas dos personagens.”
Segundo o grupo, essa é a segunda experiência do tipo no país. A coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico aos Deficientes Visuais da prefeitura da capital, Elisabet Dias de Sá, comemorou a iniciativa. “Não há quase nada de cultura voltado para nós”, diz ela, que tem deficiência visual. O pequeno Luan Divino Cândido, de 8 anos, enfrenta a mesma dificuldade em Pará de Minas, onde mora. Devido à deficiência auditiva, ele só foi ao cinema uma vez. Luan e mais 19 jovens surdos formam o coral “Mãos que falam”, que se apresentou no final da sessão de cinema.

Os idealizadores do projeto buscam nova autorização para gravar cópias em DVD, segundo Rodrigo Campos. As outras duas universitárias, Leise Abreu e Renise Santos, também pretendem disseminar a proposta, mesmo sem patrocínio. Mais informações pelo e-mail odrigocamposalves@hotmail.com.
Estado de Minas, 19 de Junho de 2008.